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Baldasso exige saída de Roger Machado após Internacional sofrer goleada do Palmeiras: “Foi ofensivo com a torcida”

Roger Machado em ação pelo Internacional contra o Palmeiras. (Foto: Ricardo Moreira/Getty Images) A goleada do Palmeiras sobre o Internacional , por 4 a 1, neste sábado (13), pelo Brasileirão, segue gerando repercussão negativa em Porto Alegre. Assim, o jornalista Fabiano Baldasso, conhecido torcedor colorado, exigiu a demissão do técnico Roger Machado após a derrota no Allianz Parque. PUBLICIDADE PUBLICIDADE Baldasso critica trabalho de Roger Machado Fabiano Baldasso voltou a clamar pela saída de Roger Machado do comando técnico do Internacional em sua live pós-jogo. Dessa vez, ele destacou que o crédito do treinador pelo título do estadual já acabou, e opinou que o treinador não consegue mais extrair nada do elenco. “Por qual motivo o Roger continua no Internacional? Vamos lá: por que ganhou o Campeonato Gaúcho? Eu adoro o Roger, fui um cara que dei crédito para ele por muito tempo, até entender que esse crédito acabou e que ele não conseguia mais tirar nada desse time....

Cruzeiro é chave para Diniz lamber feridas de baques na Seleção e no Fluminense

Fernando Diniz contrariou críticos e mostrou que tinha DNA vencedor quando encerrou jejum histórico e realizou o maior sonho da torcida do Fluminense: vencer a Copa Libertadores. Passados 10 meses desse título, muita coisa mudou na vida do técnico, que acaba de chegar ao Cruzeiro. Na Toca da Raposa, o mineiro terá outra grande missão: devolver as cinco estrelas à constelação de campeões. Mas, antes de curar outro povo, ele terá que se recuperar de dois traumas pessoais.

Levar um baque depois de chegar ao topo não é fácil, e se levantar e lamber as feridas da queda é tão complicado quanto. O Cruzeiro contratou Fernando Diniz sob a justificativa de que “precisava de algo mais” para vencer a Copa Sul-Americana. É nítido, porém, que essa busca por uma nova direção não é unilateral. Após as glórias de 2023, o novo técnico celeste sofreu as maiores frustrações da carreira no primeiro semestre de 2024.

Diniz viveu o auge no fim da última temporada: depois de ‘roer o osso’ por mais de uma década, o treinador conseguiu vencer a Libertadores, seu primeiro grande título como técnico e o maior da história do Fluminense. Isso tudo ao passo em que comandava de forma interina a Seleção Brasileira, com expectativa de efetivação.

Na metade inicial de 2024, tudo isso desmoronou. Mesmo com a recusa de Carlo Ancelotti, que era o plano A do Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol optou por demitir Diniz. O técnico não conseguiu obter bom desempenho na Seleção e foi destituído do posto de interino após seis jogos.

Até no Fluminense, lugar em que parecia ser rei, Diniz caiu do trono. Os modelos e ideias aplicados em 2023 já não surtiam mais efeito, e o time caiu vertiginosamente de rendimento. À ‘beira do precipício’ no Campeonato Brasileiro, a diretoria do clube despediu o ídolo tricolor.

Diniz viveu sonho frustrado na Seleção Brasileira

Após a Copa do Mundo de 2022, Tite deixou a Seleção Brasileira. Sem reposição pré-definida, a CBF deixou o técnico da equipe Sub-20, Ramon Menezes, como interino. A passagem do ex-jogador pelo cargo durou três jogos – uma vitória e duas derrotas em amistosos.

Ali, começava a novela Ancelotti. À esperava do vitorioso treinador italiano, que nunca confirmou publicamente os contatos da CBF, o presidente Ednaldo Rodrigues anunciou que Fernando Diniz, do Fluminense, seria o interino da Seleção entre julho de 2023 e o início da Copa América de 2024.

A passagem de Diniz não terminou com o fim desejado por ele. O treinador foi demitido em janeiro deste ano, antes do início da preparação para a Copa América, momento em que o plano por Ancelotti foi oficialmente encerrado.

Até quando ainda estava em alta no Fluminense, Diniz não conseguiu conciliar os dois trabalhos e emplacar ideias na Seleção. Os números no período como interino foram baixos: uma vitória, dois empates e três derrotas nas Eliminatórias para o Mundial de 2026.

Sem Ancelotti e com Diniz fora, a CBF anunciou que Dorival Júnior era o escolhido para comandar o Brasil na Copa América e em todo o restante do ciclo.

“Queria que tivesse sido diferente, mas temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a Seleção Brasileira e o meu contato com os jogadores. Eu tinha muita convicção de que, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling claro disso. Quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena”

Fala de Fernando Diniz em fevereiro

Um rei deposto no Fluminense

Por ter jogado o Mundial de Clubes, em dezembro, o Fluminense iniciou 2024 com pouco tempo de preparação. O desgaste era grande, e o time não conseguiu performar bem nos primeiros meses da temporada.

Então bicampeão, o Tricolor foi eliminado pelo rival Flamengo nas semifinais do Campeonato Carioca. Na Recopa Sul-Americana, apesar da oscilação de desempenho, outro sonho foi realizado.

Diniz conseguiu a tão esperada vingança da torcida do Fluminense diante da LDU. Os equatorianos venceram o clube em finais traumáticas na Libertadores de 2008 e na Sul-Americana de 2009.

Em abril, a diretoria anunciou a renovação com Diniz até o fim de 2025. Ironicamente, o treinador permaneceu apenas mais um mês no cargo. Em maio, o Tricolor Carioca amargava a 20ª posição do Campeonato Brasileiro, com seis pontos em 11 jogos.

Ainda que estivesse classificado às oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores, o técnico fazia o pior início da história do clube nos pontos corridos e não esboçava sinal de reação, o que causou a demissão.

“Peço desculpa pelo momento que a gente está passando de não conseguir vencer, mas nunca faltou entrega e coragem para fazer as coisas. O futebol para mim nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar nunca ao sistema”, disse Diniz em lágrimas, ao comentar a saída do Fluminense.

Cruzeiro quer encerrar jejum de 25 anos sem títulos continentais

O Cruzeiro tem sete títulos continentais, todos vencidos entre 1976 e 1999. Seis desses troféus foram levantados na década de 1990, em que o clube ganhou a alcunha de ‘La Bestia Negra’ no cenário internacional.

Na Toca, Diniz encontra uma situação diferente da que passou no Fluminense. Com um passado de glórias, a Raposa luta para voltar a se encontrar entre os grandes da América do Sul.

Para isso, busca vencer a Sul-Americana, que é a meta da diretoria para a temporada e o primeiro passo para retornar à Libertadores – a maior obsessão do torcedor celeste, que não vê a equipe disputar o torneio há cinco anos.

Hoje, o cenário é de prosperidade financeira, mas os cruzeirenses viveram período difícil entre 2019 e 2022. O clube foi rebaixado pela primeira vez à Série B e levou três anos para conseguir o acesso.

Em crise financeira, a Raposa passou perto de fechar as portas antes da transformação em Sociedade Anônima de Futebol, no fim de 2021. Ali, a SAF foi vendida para o ex-centroavante Ronaldo Fenômeno, que repassou os 90% que havia adquirido para o empresário Pedro Lourenço, em abril de 2024

“Estamos muito felizes com a chegada do Diniz, é o que a gente estava pensando já mais tempo. A gente pensa sempre grande, não é porque o que estava aqui (Fernando Seabra) não é grande, mas a gente tinha convicção de que nós tínhamos que trazer algo mais. Achamos que o momento era esse”

Pedrinho dono do Cruzeiro, dono do Cruzeiro

Raposa enfrentará o Lanús na Sul-Americana

O Cruzeiro enfrentará o Lanús, da Argentina, na semifinal da Sul-Americana. Se avançar à decisão, a Raposa terá pela frente o vencedor do confronto entre Racing e Corinthians.

Conquistas internacionais do Cruzeiro

  • Libertadores de 1976 e 1997
  • Supercopas Libetadores de 1991 e 1992
  • Recopa Sul-Americana de 1998 (disputada em 1999)
  • Copa Ouro de 1995
  • Copa Master de 1995

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